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GAVETA
ARTE GRÁFICA QUE NINGUÉM VIU

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FICHA TÉCNICA:

 

Pesquisa, criação, design e produção:

DANIEL OLIVETTO

 

Curadoria:

FABIO DUDAS

PAULA ALBUQUERQUE

 

Assessoria de montagem:

MARCELO F. DE SOUZA

NATÁLIA PEREIRA

Registro fotográfico:

ZÉ PAIVA

 

Produção executiva:

ANDRÉA ROSA

GAVETA – ARTE GRÁFICA QUE NINGUÉM VIU foi a primeira exposição do designer gráfico e artista de teatro Daniel Olivetto, que desenvolve uma produção gráfica direcionada a espetáculos e eventos artísticos desde 1999. A exposição foi realizada na Galeria de Artes do Sesc Itajaí entre março e abril de 2018 e na sequência permaneceu em cartaz na Itajaí Criativa Residência Artística entre os meses de abril e junho do mesmo ano.

 

Ao longo da trajetória do artista, muitas de suas criações foram engavetadas, dando lugar a projetos gráficos que tivessem um maior apelo de público. Argumentos como “este cartaz não chama público”, “precisa de muito tempo diante do cartaz pra entender do que se trata”, ou mesmo “há muito espaço vazio” ou “o cartaz não reflete o que é o espetáculo”, entre outros, acabaram determinando se cada criação era artística demais ou publicitária de menos para vir a público.

 

A partir de um levantamento digital de projetos entre 2002 e 2017, foi composto um repertório que incluía tanto as versões publicadas quanto os esboços e propostas engavetadas. A curadoria, formada pelo artista visual e ilustrador Fabio Dudas e a artista gráfica e jornalista Paula Albuquerque, optou não apenas por uma seleção das melhores obras, mas pela apresentação de diversas propostas e etapas de um mesmo projeto, revelando diferentes percursos de criação. Ao todo são 27 conjuntos de esboços e cartazes em diferentes tamanhos, estrutura que permite ao público visualizar, comparar e escolher o que cada um engavetaria e publicaria.

 

GAVETA – ARTE GRÁFICA QUE NINGUÉM VIU partiu do desejo de compartilhar cartazes que expressam uma preocupação mais estética que comercial e registram um recorte da memória do teatro de Santa Catarina. As obras nunca escolhidas puderam, então, trazer à tona alguns traços das negociações entre arte e produto, vontade e necessidade, revelando o que a busca pelo público constrói no caminho de artistas em diferentes linguagens.

 

O projeto foi viabilizado pela Prefeitura Municipal por intermédio da Fundação Cultural de Itajaí via Lei Municipal de Incentivo à Cultura através renúncia fiscal da APM Terminals.

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